Caminhada em locais de erupção vulcânica e passeio por Reykjanes

A visita guiada começa com nosso serviço de traslado rápido e eficiente, no qual buscaremos você em um dos hotéis no centro de Reykjavik ou em uma das paradas designadas em toda a cidade. Com todos a bordo de nosso confortável micro-ônibus, partiremos da capital e iniciaremos nossa emocionante viagem rodoviária com um guia turístico experiente e bem informado.

Dependendo da duração da caminhada no vulcão, podemos pular essa parada.

Nossa primeira parada do dia é no Lago Kleifarvatn, o maior lago da vulcânica Península de Reykjanes. O lago é cercado por características geológicas fascinantes, como as montanhas de palagonita e arenito, formadas em antigas erupções vulcânicas subglaciais.
O lago é margeado por praias de basalto negro e belas formações rochosas esculpidas pelos elementos climáticos ao longo dos séculos. O Kleifarvatn foi severamente afetado por atividades sísmicas nos últimos anos, o que levou à drenagem parcial do lago. Essa atividade também criou uma nova fonte de água quente em um canto do lago. O folclore do lago dá a esse lugar deslumbrante uma sensação extra de mistério.

Dependendo da duração da caminhada no vulcão, podemos pular essa parada.

Nossa próxima parada é em Seltún, onde você pode ver o efeito que as águas geotérmicas podem ter em um ambiente. Aqui você pode caminhar por caminhos de madeira que serpenteiam entre piscinas de lama fervente e sibilante e riachos de água quente natural que fluem sobre o solo e as rochas coloridas. O ar é denso com o cheiro de enxofre emitido por essas fontes termais. Abaixo da superfície, a água quente dissolve minerais como o enxofre das rochas e do solo, causando esse cheiro característico. Duas plataformas de observação se sobrepõem à área, permitindo que você tenha um ponto de vista de 360 graus sobre a área.

Agora chegamos ao evento principal! Esta é uma oportunidade única na vida para você ver de perto um local de erupção de vulcão. Normalmente, as erupções vulcânicas na Islândia ocorrem em locais muito remotos e de difícil acesso. Na mesma área da erupção do Fagradalsfjall em 2021, a caminhada até Meradalir é mais longa e pode levar até 4 horas e 14 km de ida e volta.

Seu guia levará você ao ponto de observação mais próximo para ter a melhor vista do campo de lava recém-criado. Durante o auge da erupção, a lava foi lançada a centenas de metros no ar e era visível sobre as montanhas de Reykjavík, 50 km ao norte. Depois de expelida da cratera, a lava fluiu pelo vale, aumentando a imensa massa dos campos de lava recém-formados. No caminho para o vulcão, você verá campos de lava cobertos de musgo formados há muitos milhares de anos. Os novos campos de lava, que estão esfriando rapidamente, sem dúvida se assemelharão a eles nos próximos anos.
Mesmo que você visite o local em um dia menos ativo, não há como deixar de se impressionar com a escala e o poder de mudança da paisagem dessa erupção.

Seguimos para as fontes termais de Gunnuhver, a peça central do Geoparque Global da UNESCO. Essa área geotérmica protegida é altamente ativa, com saídas de vapor e piscinas de lama pontilhando a paisagem.

No mito, o fantasma travesso de Gúðrun ou Gúnna ficou preso aqui nas piscinas de lama. Talvez a natureza violenta e mal reprimida da área possa ser explicada pela presença desse fantasma furioso! Hver é a palavra islandesa para fonte quente. Portanto, essa é a fonte quente de Gunna ou Gunnuhver.

A maior piscina de lama da Islândia está localizada aqui e mede 20 m de diâmetro. Como em Seltun, o vapor sulfúrico malcheiroso permanece na área.

As usinas geotérmicas são comuns na Islândia e o país é líder mundial no aproveitamento dessa energia geotérmica bruta, bem como em energia renovável. A Usina Elétrica de Reykjanes, nas proximidades, usa essa água termal para geração de eletricidade e aquecimento urbano para a localidade.

Continuamos até o majestoso farol de Reykjanesviti. Datado do início do século XX, esse farol popular tem guiado navios por mais de um século, com sua luz sendo um farol brilhante a uma altura de 63 m acima do nível do mar. Situado na colina de Bæjarfell, o farol é popular entre os fotógrafos amadores e também é um bom lugar para você apreciar as deslumbrantes características da costa.
Aqui você também pode admirar o cume de rochas de Valhnúkamöl, os penhascos, as pilhas e os recifes, que são um refúgio e um local de nidificação para aves marinhas de todas as espécies. A Ilha Eldey, ao longe, abriga a maior colônia de Alcatrazes do Norte do mundo, com mais de 16.000 casais reprodutores. Essas características costeiras estão sob constante ataque das ondas furiosas do Oceano Atlântico Norte.

Nossa última parada do dia é a Ponte entre Continentes. Depois de testemunhar os efeitos da atividade sísmica ao longo do dia, aqui está uma oportunidade de visualizar a causa principal de todas as maravilhas que você viu.

A península de Reykjanes fica na Cordilheira do Meio Atlântico, onde duas grandes placas tectônicas estão se afastando uma da outra, e a diferença aumenta em alguns centímetros a cada ano. A ponte entre os continentes é uma passarela de 15 metros que oferece a você uma oportunidade única de caminhar entre as duas placas tectônicas onde a América do Norte e a Europa se afastam.

Voltamos para o ônibus e começamos a viagem de volta à cidade, que levará pouco menos de uma hora e veremos campos de lava cobertos de musgo, os restos de erupções vulcânicas passadas nessa região marcada e construída pela atividade sísmica.